Carl Court/AFP |
O
Pentágono está planejando um ataque de três dias contra a Síria, mais intenso e
longo que o previsto originalmente, informa o jornal Los Angeles Times. De uma
forma bem assumida e contundente os EUA, não dará uma segunda chance a Síria.
As autoridades militares americanas planejam agora um ataque intenso com
mísseis, seguido por outros menores contra alvos que não sejam atingidos na
primeira forte ofensiva, afirmaram fontes do governo ao jornal.
Duas fontes entrevistadas pelo jornal afirmaram que a Casa Branca pediu
a ampliação da lista de objetivos a atingir para incluir "muitos
mais", depois de uma primeira relação de 50 alvos. Esse ataque tem sido
planejado ao pé da letra, detalhe por detalhes, de uma forma bem aberta e
transparente.
A decisão foi motivada pelo desejo do governo americano de obter um
poder de fogo maior e atingir as forças dispersas do regime sírio de Bashar
al-Assad.
Os estrategistas do Pentágono consideram agora usar bombardeiros da
Força Aérea, além de cinco destróieres americanos, que atualmente patrulham o
Mediterrâneo, para lançar mísseis de cruzeiro e mísseis ar-terra, fora do
alcance das forças de defesa sírias, destaca o jornal.
O porta-aviões USS Nimitz, que inclui três destróieres, está posicionado
no Mar Vermelho e também pode lançar mísseis de cruzeiro contra a Síria.
"Teremos vários lançamentos e avaliações de cada um, mas todos
compreendidos em um período de 72 horas, e uma indicação clara quando
terminarmos", disse ao LA Times uma fonte próxima da equipe de trabalho.
A intensificação do planejamento militar acontece no momento em que o
presidente americano Barack Obama se prepara para apresentar pessoalmente as
razões pelas quais acredita na necessidade da intervenção, como resposta ao
ataque químico de 21 de agosto nas proximidades de Damasco, supostamente
executado pelo regime sírio.
Obama deseja um ataque restrito com uma quantidade estabelecida de alvos
a bombardear, segundo o jornal.
Em meio a dúvidas se a intervenção americana seria suficiente para
reduzir as capacidades militares de Assad, um oficial disse ao jornal que a
operação planejada seria mais uma "demonstração de força", que não
mudaria fundamentalmente a situação no campo de batalha.
"O ataque planejado pelos Estados Unidos
não terá impacto estratégico na situação atual na guerra, que os sírios têm bem
controlada, e na qual os confrontos violentos poderiam prosseguir por mais dois
anos", disse a fonte.
E você, o que você
pensa sobre o assunto? Você é a favor ou contra a atitude dos Nortes Americanos?
Comente.
Sólon Linconl
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