quarta-feira, 15 de abril de 2015


Até as crianças


Comunicação: o elo que viabiliza a interação humana no meio social

O ser humano, por natureza, é intuitivo. Paul Bloom e Deena Weisberg, do Departamento de Psicologia da Universidade de Yale, afirmam que o cérebro das crianças está longe de ser um livro em branco. Segundo eles, bebês de um ano possuem noções claras sobre o mundo físico e o universo das relações sociais.
Curiosamente, essa intuição é a base dos sistemas operacionais usados no tempo atual. Os chamados sistemas intuitivos, em que o leitor não precisa necessariamente ler o manual de instruções ou assistir a uma vídeo-aula sobre o funcionamento. À semelhança de um bebê, você vai descobrindo. No abrir, no fechar, no arrastar, no puxar, e sem se dar conta, em pouco tempo você já aprendeu a ser digital.
Bem, agora você já sabe o porquê de tantos crianças já saberem mexer em um Ipad ou outro eletrônico. Eles nasceram nesse contexto, isto é, aprendendo a escrita e digitando, ao mesmo tempo, o ABC.
Como vimos até aqui, as mídias e os meios digitais vêm favorecendo e influenciando, sem precedentes, as relações de interação social entres as pessoas em todo o mundo por meio da internet, portáteis, entre outros. Em inúmeras plataformas, foi possível construir, facilitar e compartilhar ideias e conceitos que antes não poderiam ser transmitidos e disseminados tão facilmente. Isso significa que as fronteiras no mundo da comunicação estão cada vez mais sendo rompidas.
As vendas de e-books e livros digitais cresceram tanto nesses últimos anos, que alguns analistas e estudiosos já preveem o fim do livro tradicional impresso em pouco tempo. A Amazon.com é prova desse sucesso digital. Ela está abrindo novas portas e introduzindo suas próprias séries na televisão e internet com esse lucro. Sem contar que logo mais, o soberano da informação, Google, confirmou que lançará no próximo ano, sua própria operadora de telemóveis.
Entretanto, André Palmini, médico neurologista, professor de Neurologia na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), diz que um livro físico exige muito mais sinapses no nosso cérebro do que a internet, por exemplo. Fatores como a luz, o ambiente, e informações já pré-definidas tendem a deixar o nosso cérebro “preguiçoso”. Para Palmini, o principal desafio é saber se a internet ou as tecnologias são boas ou ruins para o cérebro, mas achar uma forma sadia de utilizá-las, como por exemplo procurar algo virtual sem se render as distrações como um jogo ou mesmo ao vício das redes sociais. 
O fato é que, através de portáteis, tanto dispositivos IOS ou Android, cada vez mais acessíveis à população, essa realidade se materializa em um passo a menos de ter o informação na palma da nossa mão, literalmente. Se isso é positivo ou negativo, isso só será possível saber daqui a alguns anos, observando as futuras gerações.

Online ou impresso? Eis a questão




As necessidades e a cosmovisão das pessoas são diferentes. Isto influencia suas preferências pelos meios de comunicação

Vivemos no mundo da comunicação. Nos últimos anos, o fluxo da informação tem sido cada vez veloz. Entretanto, embora o conhecimento tecnológico esteja evoluindo a cada dia, há coisas que permanecerão e o jornal impresso é uma delas.
Percebe-se que um veículo de comunicação aparece no cenário tecnológico para complementar o outro. Em uma ordem cronológica, primeiro vieram as notícias impressas, depois as notícias via rádio e, mesmo com o surgimento da televisão, o jornal e o rádio, ao que tudo indica, permanecerão.
Com o surgimento da internet, o mundo viveu um impacto histórico porque novas adaptações passaram a ter lugar em todos os setores da comunicação. Tudo isso para se adequar a novos modelos e poder acompanhar e atender às necessidades sociais em todos os seus segmentos.
De fato, a internet revolucionou o universo da comunicação. Tudo tem se tornado instantâneo e veloz. Com isso, o jornal impresso vem se adaptando a essa nova realidade marcada pela migração para as edições online. Isto tem beneficiado os leitores por meio de conteúdos de notícias imediatas.
Embora, como disse Heráclito (480 a.C.), “A única permanência são as mudanças”, nem todos se adaptam tão rapidamente. Alguns, talvez, nem consigam se adaptar às novas mudanças. Por isso, os veículos de comunicação mais antigos e populares como o impresso, o rádio e outros, terão que permanecer. As necessidades e interesses das pessoas são diferentes. Sua visão de mundo é diferente. Assim, há os que gostam do impresso e outros do online.
Qual é a sua opinião? Será que o jornal impresso deixará de existir? Opine.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

O Digital e o Impresso

blog.agenciapedelimao.com.br


O avanço tecnológico da mídia digital é um indício da extinção do jornal impresso? 


       A partir do ano 2000 o acesso à mídia social aumentou comparado aos anos anteriores. Atualmente, quase uma década depois, estamos diante de um impasse: A mídia social tomará o lugar do jornal impresso? Sem dúvida, a mídia social tem maior dimensão do que o impresso. Sua forma mais interativa e direta com o leitor, com grande vantagem em relação ao custo de produção e distribuição, contando com a parte de atualização das matérias quando necessário.
Partindo desta ideia, de que tudo é muito mais facilitado por meio da internet, a questão exposta anteriormente muitas vezes causa temor às redações de jornais e revistas. Olhando para o Brasil, o governo divulgou dados em dezembro de 2014 em sua plataforma da internet (Portal Brasil), uma pesquisa realizada por Pesquisa Brasileira em Mídia. Esse estudo apontou em percentual a quantidade de pessoas que preferiam o impresso e os resultados foram contraditórios com a realidade exposta anteriormente. Cerca de 79% da população ainda utiliza o jornal impresso e apenas 10% já migrou para o formato digital. A pesquisa ainda diz que apenas 21% da população faz uso do impresso durante a semana e 7% faz uso diariamente.
        Mesmo com os dados expostos pelo Governo brasileiro, a questão toma uma extensão mundial. Estudos da Future Exploration Network, centro de consultoria norte-americana, divulgado em 2013, projeta para 2027 o fim do jornal impresso no Brasil. Conforme o relatório que avaliou o cenário em 20 nações, a crise que pode decretar o fim do jornal impresso vai começar pelos Estados Unidos, ainda em 2017, segundo esse estudo.
        Com esse caminho, os jornais e revistas que migram para essa plataforma ainda estão se adaptando à forma em que se trabalha com a mídia social, mudando seu alvo e a maneira de diagramação e escrita. A geração moderna (Y) tem cada vez menos contato com o papel. O problema é que, muitas vezes, essa geração não leva em consideração a veracidade das fontes consultadas. Para ela não importa a notícia. Estar conectada já é o bastante. De fato, se o jornal impresso vai acabar, ainda não há uma resposta segura. Todavia, essa é a pergunta que não quer calar.



Rumos da Mídia Digital

mercadorevelado



Os novos horizontes do jornalismo no mundo da internet

“A internet mudou a forma de consumir o jornalismo. Mas nunca o atingiu na sua essência, na sua credibilidade” declarou Luiz Frias, presidente do Grupo Folha, após o 10º congresso Brasileiro de jornais que aconteceu nos dias 18 e 19 de agosto de 2014. Segundo a declaração, a internet, como plataforma, não interfere diretamente no processo da notícia, nem tampouco no valor da informação, o que muda é o modo como a informação chega ao leitor.
Nas últimas décadas, o jornalismo tem sofrido uma transformação acelerada, imposta pela mídia digital que, de uma maneira clara e incisiva, dita os caminhos de uma nova era na comunicação. Caminhos esses que aceleram e aprimoram o conhecimento, o aprendizado e a técnica de como levar a informação mais rápido, com precisão, segurança e transparência, permitindo ao leitor, telespectador, ouvinte ou internauta a assimilar o conteúdo em tempo recorde, e até mesmo interagir e divulgar como melhor lhe convenha.
Tal interação não se limita em receber as notícias, mas se estende na difusão da mesma por meio das tecnologias digitais. Surge, então, uma “mão dupla”, onde a sociedade está cada vez mais participativa e aprecia expor sua opinião, interagindo através das redes sociais.
A interatividade tem aproximado os receptores da informação e cria um vínculo de cumplicidade entre o leitor e o escritor, onde cada vez mais usuários da internet são atraídos para mídia jornalística online. Isto tem desencadeado também a vantagem das notícias possuírem vida mais longa e poderem ser acessadas após um período razoável e ainda serem úteis à sociedade. Já o jornal impresso possui a desvantagem do arquivamento e, dependendo do horário que acontecer o fato, pode ter que esperar para o dia seguinte, deixando a notícia de ser inédita. Um exemplo disso são os crimes e acidentes que ocorrem de madrugada, ou até mesmo os jogos esportivos que acontecem à noite, ultrapassando o horário do fechamento do jornal e impressão do mesmo.
Alguns jornais atendem na plataforma impressa e digital. Com o objetivo de enfrentar mudanças impostas pelo mercado, o Jornal do Brasil foi o primeiro a deixar de circular por completo na versão impressa em 31 de agosto de 2010, obtendo 340 mil acessos, No dia seguinte, o número de visitas foi quase o dobro, chegando a 650 mil acessos.
Embora o jornal online seja a tendência daqui em diante, ainda existem muitos conservadores que preferem o seguimento impresso, e defendem que nessa plataforma o jornal transmite mais credibilidade, uma vez que na rede nem tudo seja digno de crédito. É necessário verificar a confiabilidade dos veículos de comunicação e suas fontes confiáveis.
O jornal na plataforma da internet veio para agregar as diversas mídias, tais como a TV, o rádio e outros, tornando o jornal mais completo e aprazível ao leitor. O jornalismo também foi afetado positivamente no âmbito de produção de notícias, facilitando e proporcionando agilidade ao receber e conferir os dados, entrar em contato com fontes, entre outros. Aprimorou outrora a realidade das grandes agências de notícias, proporcionando economia na redução de custos ao enviar ou possuir repórteres correspondentes em lugares distantes unificando informações coletadas e redistribuindo ao mundo todo. Tanto o jornal impresso quanto a internet são meios de comunicação de grande força que devem se complementar e não serem inimigos, onde só um deles sobreviverá.
Sendo aliados, ambos podem manter a qualidade e credibilidade que o público espera.



sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Flamengo Tricampeão da Copa do Brasil 2013

Foto: Flaimagem / Flamengo



    O que podemos dizer sobre a grande final da Copa do Brasil 2013, entre Flamengo e Atlético Paranaense. Um jogo memorável entre as equipes. Jogo disputado no Maracanã. O jogo terminou 2 a 0 para o rubro negro carioca. A torcida fez a parte dela, lotando o estádio. Os gols foram marcados por Elias e Hernane, ambos no segundo tempo. 
    A partida começou de forma disputada, o Atlético Paranaense tomou iniciativa da partida e foi para cima do Flamengo, mesmo atuando fora de casa. O resultado de 0 a 0 dava o título ao Flamengo, por ter empatado no primeiro jogo por 1 a 1, esse gol fora de casa dava ao Flamengo de empatar a partida por 0 a 0 e assim conquistar o tricampeonato da competição.
    O jogo teve muitas emoções, bola no travessão, muito nervosismo, e até agressões e expulsões. Um jogo de final, mesmo. Com cara de final, bem disputado.
    O jogo se arrastou com o 0 a 0 até o final da partida, e o Atlético se atirava ao ataque de forma desesperada, dando muito espaços ao Flamengo, que soube aproveitar. Numa dessas descidas Paulinho foi lançado, driblou o zagueiro e cruzou na medida para Elias (ex-corintiano), que de primeira bateu firme no contra pé do goleiro do Atlético, abrindo sim o placar da partida, Flamengo 1 a 0.
    Só restava ao Atlético ir mais ainda para cima, e tentar o gol de empate, e assim levar a decisão para os penais.
    Só que o golpe final do Flamengo, que realmente decretou o título, veio aos 49 do segundo tempo, gol de Hernane, que comemorou o gol dizendo e mostrando que o jogo já tinha acabado. Flamengo 2 a 0, e festa total no Maraca.
    Com a conquista do título da Copa do Brasil 2013, o Flamengo já está classificado para Libertadores do próximo ano.


    E você, qual é sua opinião? O Flamengo mereceu o título da Copa do Brasil 2013? Opine.