quarta-feira, 1 de abril de 2015

O Digital e o Impresso

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O avanço tecnológico da mídia digital é um indício da extinção do jornal impresso? 


       A partir do ano 2000 o acesso à mídia social aumentou comparado aos anos anteriores. Atualmente, quase uma década depois, estamos diante de um impasse: A mídia social tomará o lugar do jornal impresso? Sem dúvida, a mídia social tem maior dimensão do que o impresso. Sua forma mais interativa e direta com o leitor, com grande vantagem em relação ao custo de produção e distribuição, contando com a parte de atualização das matérias quando necessário.
Partindo desta ideia, de que tudo é muito mais facilitado por meio da internet, a questão exposta anteriormente muitas vezes causa temor às redações de jornais e revistas. Olhando para o Brasil, o governo divulgou dados em dezembro de 2014 em sua plataforma da internet (Portal Brasil), uma pesquisa realizada por Pesquisa Brasileira em Mídia. Esse estudo apontou em percentual a quantidade de pessoas que preferiam o impresso e os resultados foram contraditórios com a realidade exposta anteriormente. Cerca de 79% da população ainda utiliza o jornal impresso e apenas 10% já migrou para o formato digital. A pesquisa ainda diz que apenas 21% da população faz uso do impresso durante a semana e 7% faz uso diariamente.
        Mesmo com os dados expostos pelo Governo brasileiro, a questão toma uma extensão mundial. Estudos da Future Exploration Network, centro de consultoria norte-americana, divulgado em 2013, projeta para 2027 o fim do jornal impresso no Brasil. Conforme o relatório que avaliou o cenário em 20 nações, a crise que pode decretar o fim do jornal impresso vai começar pelos Estados Unidos, ainda em 2017, segundo esse estudo.
        Com esse caminho, os jornais e revistas que migram para essa plataforma ainda estão se adaptando à forma em que se trabalha com a mídia social, mudando seu alvo e a maneira de diagramação e escrita. A geração moderna (Y) tem cada vez menos contato com o papel. O problema é que, muitas vezes, essa geração não leva em consideração a veracidade das fontes consultadas. Para ela não importa a notícia. Estar conectada já é o bastante. De fato, se o jornal impresso vai acabar, ainda não há uma resposta segura. Todavia, essa é a pergunta que não quer calar.


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