quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Mais uma vítima é assassinada e entra para as estatísticas

Joel Silva/Folhapress

    Na última terça-feira (27) mais uma pessoa entrou para as estatísticas da criminalidade das grandes capitais. Desta vez foi a estudante de pós-graduação, Cláudia Roberta Machado Romão, 29, que foi encontrada morta com um tiro no peito dentro de seu carro.
    Cláudia estava estacionando seu carro próximo a Universidade Paulista (Unip) no Tatuapé, Zona leste de São Paulo. Segundo testemunhas o crime ocorreu por volta das 19h30. A polícia segue a investigação com a suspeita de tentativa de assalto.
    No dia anterior ao crime, a Secretaria de Estado da Segurança Pública mostrou uma queda no número de homicídios dolosos (quando se tem a intenção de matar) em julho deste ano, comparado ao mesmo mês do ano passado.
    Foi registrada uma queda de 10%. Neste ano foram 313 assassinato contra 348 em 2012.
    Só na capital paulista foram 85 crimes no mês de julho em comparação aos 92 do ano passado. Uma queda de 8,2%.
    Os crimes acontecem e parecem que apenas é mais um que estra para as estatísticas. A população pede mais segurança, e o que recebe são notícias e mais notícias de pessoas que perderam suas vidas de forma covarde.
    Quando será que isso terá um fim. Quando será que poderemos sair de nossas casas, buscar um futuro melhor em uma universidade sem temer que alguém poderá vir e destruir nossos sonhos e arruinar a vida de nossas famílias.

    Chega de estatísticas. 

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Superlotação em trem causa processo

Rivaldo Gomes/Folhapress

O que não era de se imaginar aconteceu. Na capital paulista no dia dois de fevereiro de 2012, o advogado Felippe Mendonça, 35, afirma que embarcou por volta das 18h na estação Pinheiros da linha 9-esmeralda (Osasco-Grajaú), com destino à estação Granja Julieta.
    Detalhe, quando embarcou o trem já estava cheio. "Eu não conseguia sentar, mas a lotação ainda estava normal. Na estação seguinte, o trem ficou lotado", declarou Felippe.
    Segundo o advogado, tumultos se formavam nas portas dos vagões quando o trem parava nas estações, e os funcionários da CPTM não ajudavam a organizar o fluxo de passageiros. "Eles empurravam as pessoas, buscavam colocar mais gente [no trem]."
    Isso é um verdadeiro descaso, não só com o advogado, mas com todos que estavam no trem. Funcionários querendo colocar mais pessoas no trem, sendo que não cabia mais ninguém. Essa é a triste realidade dos trens metropolitanos de São Paulo.
    Com uma situação tão angustiante o advogado Felippe desceu uma estação antes de chegar ao seu destino. "Desci na estação Morumbi. Tirei fotos e fiz vídeos. Voltei para casa a pé", disse Felippe
    Inconformado com a situação vivida, no dia seguinte, Felippe Mendonça entrou com a ação na Justiça. Nessa ação, ele classificou o transporte como “sub-humano e degradante”.
    Em julho de 2012, ele perdeu a causa em primeira instância e recorreu. No último dia 13, os desembargadores da 16ª Câmara de Direito Privado decidiram, por unanimidade, que Mendonça tem direito à indenização de  R$ 15.000.
    "Não tenho carro e uso o transporte público. A minha intenção é que as pessoas lutem por seus direitos", diz Felippe.
    Em nota, a CPTM afirmou que vai analisar "as medidas judiciais cabíveis, no momento processual oportuno". A companhia informou que agentes operacionais dão orientações aos usuários e ajudam "no fechamento das portas nos horários de pico". Segundo a empresa, as obras de modernização e a aquisição de novos trens vão aumentar a oferta de lugares.
    E você, já passou por isso? Comente.


Fonte: folha.uol.com.br/cotidiano

domingo, 25 de agosto de 2013


Vindicação de direitos precisa ser fruto de racionalidade e não do instinto

 
Editora Abril
    Uma forte avalanche de protestos tem atravessado o Brasil nos últimos dias. Cidades, principalmente as capitais, em nome da democracia, têm presenciado a onda de protestos contra autoridades políticas, sistema de transporte, saúde, educação e outros.  No meio das multidões que vão às ruas encontram-se aqueles que, de forma impetuosa e violenta, optam pelo quebra-quebra cujos resultados são maléficos para a sociedade como um todo.
    Nesta onda de protestos, algumas frases têm sido marcantes:  “O Brasil acordou”, “Acorda Brasil”, “ O gigante acordou” e outras.  De fato, o Brasil precisa acordar. O contexto deixa claro que esse “acordar” implica no despertamento de uma consciência da realidade, desenvolvendo como consequência uma leitura crítica do contexto social. Que o gigante precisa acordar, não há dúvida. Mas, de que forma?
    Protestar contra a violência, a injustiça, a corrupção, se respaldando na violência parece ser um contrassenso. Partir para a violência no intuito de resolver os problemas equivale a não fazer uso de excelente recurso: a razão.  O ser humano foi dotado da capacidade de raciocínio. Suas ações não devem ser resultado do instinto (como os animais) e sim de sua capacidade de pensar e buscar alternativas.
    É necessário que diante das atrocidades (desemprego, inflação, corrupção política, sistema de saúde falido, obras faraônicas inacabadas) às quais os brasileiros têm sido submetidos haja indignação. Até porque, como disse Leonardo Boff: “Sem indignação ética não há ninguém que se mobilize para introduzir qualquer mudança”.
    Entretanto, esse sentimento de indignação precisa ser fruto de uma reflexão crítica da realidade. Vladimir Herzog, jornalista, assassinado em 1975 durante a ditadura militar, afirmou: “Quando perdermos a capacidade de nos indignarmos com as atrocidades praticadas contra outros, perdemos também o direito de nos considerarmos seres humanos civilizados”.
    A violência gera violência. Como diz o ditado bíblico: “Porque semeiam ventos e colherão tempestades” (Oséias 8:7). Considerando que a ditadura foi caracterizada pela violência, e assim o digam aqueles que dela foram vítimas, é simplesmente inconcebível a ideia de que se busque por meio da violência a solução para os desajustes da sociedade em nome da democracia.
    O papa Francisco, por ocasião de sua visita ao Brasil, realçou a necessidade do diálogo para os impasses sociais. Obviamente, isto não pode ser unilateral, ou seja, apenas a população buscando alternativas. As autoridades do país precisam deixar de agir pelo instinto e, fazendo uso da razão, buscar o diálogo com aquele que os constituiu: o povo.

    Portanto, protestar e não ser passivo diante de uma realidade corrompida é necessário. Entretanto, também é necessário cuidar para que, fazendo uso da violência, não haja uma reprodução da corrupção que se pretende combater e aniquilar. 

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Com queixas de clientes, ANS torna rígido monitoramento de planos de saúde

CRÉDITO: Marcos Santos/USP Imagens

    Cada vez mais os clientes de planos de saúde se decepcionam com seus planos. E não é para menos. Segundo a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), de março a junho deste ano, foram recebidas 17.417 reclamações sobre garantia de atendimento. O que deveria evitar preocupações está causando dor de cabeça.
    Segundo o ranking do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), a maior parte dos problemas vem da negativa da cobertura de procedimentos, exames e consultas.
    A ANS define que em uma simples consulta o cliente não pode esperar mais do que sete dias úteis, isso para especialidades de pediatria, clínica médica, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia. Para as demais, tempos máximo é de dez dias.
    O Ministério da Saúde, por meio da ANS tomando algumas medidas para tornar mais rígido o monitoramento das operadoras de planos de saúde, com o objetivo de melhorar o atendimento.  Já foi contabilizada a suspensão de 618 planos de 73 operadoras.
    Quem não cumprir as medidas estabelecidas pela ANS, estão sujeitas ao pagamento de multas. Em reincidência pode levar a suspensão da comercialização dos planos.
    O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, alertou sobre a importância de se fazer a denuncia caso haja negação dos planos. “O plano de saúde que não atender a pessoa no prazo correto, essa pessoa tem que fazer a queixa à ANS, esse é um ponto para a suspenção do direito de venda”.
    No Brasil mais de 48,6 milhões de pessoas tem planos de saúde com cobertura de assistência médica.

Fontes: ANS (Agência Nacional de Saúde Complementar)
             Ministério de Saúde

             Exame

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Usain Bolt e suas conquistas

      
       Muitas pessoas podem estar pensando e se questionando. Como pode um atleta ser tão eficiente e brilhante? Simplesmente formidável, esse é Usain Bolt, que aos 26 anos se tornou o homem mais rápido do mundo na atualidade, superando o atleta Carl Lewis, que por sua vez é um desafeto para Bolt.
    Quando Usain Bolt, espremido por rivais nas raias ao lado, dispara como se estivesse sozinho, a visão se torna clara. Por ora, não há quem o pare. Quieto, com a mão esticada, o jamaicano recebeu o bastão de Nickel Ashmeade e correu. Se o ouro parecia distante ali, o raio deixou tudo simples. Como se fosse fácil, voltou a deixar todos para trás e garantiu a vitória para o revezamento 4x100m de seu país. 
    Depois de mais uma conquista, Bolt comemorou de forma bem alegre e espontânea. No ato final de uma passagem apoteótica pela Rússia, homenageou a torcida com a dança tradicional da casa, ainda que pensasse ser um ritmo escocês. Fez graça, como de costume, e agradeceu.
    Declarou Bolt: “Não estou certo de onde vem essa dança.  Acho que é alguma coisa escocesa. Veio com o ritmo e saiu (risos)”.
    Bolt, ainda declarou: “Foi uma corrida normal (risos). Todo campeonato eu tento fazer meu melhor para dominar. Foi o que fiz”.
    Para Michael Johnson, dono de quatro ouros olímpicos e oito títulos mundiais, Bolt é sem dúvida o maior nome do atletismo de todos os tempos.
    Declarou Michael Johnson: “Usain Bolt é o número um, não há nenhuma dúvida em relação a isso. Ele é o melhor que já existiu. Eu nunca vi um atleta com a habilidade de dominar dois eventos diferentes sem muito esforço. Você não pode comparar Bolt a nenhum outro atleta. Mo Farah, por exemplo, é talentoso, mas não tem nenhum talento do outro mundo como Bolt tem. Ele é incrível e não se pode compará-lo a nenhum outro atleta que já existiu”.
    E você, qual é sua opinião. Será que teremos um atleta que pare Usain Bolt? Comente.


Fonte: globoesporte.com