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Pontificado num mundo
em mudança
Desde o último dia 13, o mundo conheceu o novo pontífice da
Igreja Católica, o jesuíta argentino Jorge Mário Bergoglio, 76 anos, que passou
a se chamar Francisco. Trata-se do primeiro papa fora da Europa em 1300 anos.
Sua nomeação ocorreu numa conjuntura mundial de mudanças. De
fato, o mundo está mudando. Como disse Heráclito (450 a.C.): “a única
permanência é a mudança”. Diante do papa Francisco, desdobra-se uma sociedade mundial
que vivencia, de forma acelerada, o impacto das mudanças. Isso envolve o
contexto social, político, econômico, religioso, científico, etc.
Em se tratando do aspecto
social, parece que o cotidiano deixa transparecer, de forma clara, que vivemos
numa sociedade dividida em classes na qual predomina a lei do mais forte. Diante
dessas condições históricas de crise, Samuel Gotay questiona: “Será que a ciência social da
sociedade capitalista não passa de uma ciência descritiva da situação, que
trabalha isolando os problemas, sem uma visão de conjunto nem uma visão
dialética da história?”
A partir
do nome que escolheu, Francisco, o pontífice dá sinais de que deseja mudanças nesse
quadro social, principalmente na América-Latina. Tudo indica que o novo
pontífice almeja uma igreja que busque novos horizontes a fim de compreender
melhor o mundo em que está inserida. A impressão que fica é que “daqui por
diante, o pensamento da igreja lutará com a problemática de incorporar a
mudança em seu esquema de ordem”. Mas, por onde começar? Como
diz Leonardo Boff: “sem indignação ética não há ninguém que se mobilize para
introduzir qualquer mudança”.
Nerivan Silva(1° sem. Jornalismo)
Nerivan Silva(1° sem. Jornalismo)
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