O emprego dos sonhos não está tão distante quanto você pensa
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Não se trata de um ideal utópico. Neste
exato momento, há mais de 35 mil vagas em diversos setores dos órgãos públicos.
E a cada dia, esse número aumenta significativamente. Prestar concursos
públicos é, de fato, a grande tacada para quem aspira ao êxito na vida
profissional.
Apesar de atrativos como a estabilidade
profissional e o bom salário, muitos deixam de entrar no “universo dos
concurseiros” por causa de ideias equivocadas, entre as quais destaco três:
1. “É tudo ‘carta marcada’!” – Trata-se de
um tremendo equívoco imaginar que todo concurso público é enganação. Diante da
publicação de um edital oferecendo vagas para substituir terceirizados, por
exemplo, costuma-se imaginar que os que estão “lá dentro” têm o cargo
garantido. Ledo engano! Já testemunhei muitas pessoas que perderam o emprego
porque eram terceirizados e não conseguiram aprovação em concurso público. É
bem verdade que, ocasionalmente, a mídia denuncia algumas irregularidades em
determinados concursos públicos, mas não podemos transformar a exceção em
regra. Atualmente, a fiscalização é bastante rigorosa e os “concurseiros de
plantão” estão cada vez mais atentos diante de qualquer resquício de falcatrua.
2. “A nomeação é muito escassa!” – Nem
todo órgão público apresenta grandes nomeações. O Tribunal Regional Eleitoral,
por exemplo, não tem o costume de nomear muitos aprovados devido à pouca
rotatividade de funcionários. Mas, novamente, não podemos generalizar. Há
tribunais, como o Tribunal Regional do Trabalho, que têm a fama de nomear um
número muito maior do que o oferecido no quadro de vagas. Nos últimos anos, o
Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo nomeou todos os aprovados no
concurso público para o cargo de Escrevente Técnico Judiciário na capital.
Foram mais de 2 mil aprovados e nomeados para um cargo cujo salário inicial,
somado aos benefícios, gira em torno de R$ 4.200,00.
3. “É impossível ser aprovado!” –
“Impossível” é uma expressão muito utilizada por aqueles que se esquivam de
lutar por suas realizações. Ser aprovado em um concurso público requer, de
fato, disciplina, estratégia e muito estudo, mas qualquer um que se dispõe a
“pagar o preço” pode experimentar a maravilhosa sensação de ter o seu nome
publicado no Diário Oficial para participar de nomeação e posse em cargo
público. É o caso, por exemplo, de Ubirajara Gomes da Silva, um ex-morador de
rua que passou no concurso público do Banco do Brasil e foi nomeado para o
cargo de escriturário. Testemunhos como esse podem ser vistos em diversos
sites, como o YouTube, e nos fazem entender que o desemprego não é fruto apenas
de má gestão governamental, mas também da comodidade daqueles que passivamente
esperam tudo “cair do céu”.
E
para aquele que duvida do que estou afirmando, eu mesmo já fui aprovado e
nomeado em cinco concursos públicos, nas esferas municipal, estadual e federal.
Por isso, digo com convicção: Vale a pena ser “concurseiro”!
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