quinta-feira, 30 de maio de 2013

EMPREGO PARA TODOS!

O emprego dos sonhos não está tão distante quanto você pensa


coxixo.com.br
   Não se trata de um ideal utópico. Neste exato momento, há mais de 35 mil vagas em diversos setores dos órgãos públicos. E a cada dia, esse número aumenta significativamente. Prestar concursos públicos é, de fato, a grande tacada para quem aspira ao êxito na vida profissional.
   Apesar de atrativos como a estabilidade profissional e o bom salário, muitos deixam de entrar no “universo dos concurseiros” por causa de ideias equivocadas, entre as quais destaco três:

1. “É tudo ‘carta marcada’!” – Trata-se de um tremendo equívoco imaginar que todo concurso público é enganação. Diante da publicação de um edital oferecendo vagas para substituir terceirizados, por exemplo, costuma-se imaginar que os que estão “lá dentro” têm o cargo garantido. Ledo engano! Já testemunhei muitas pessoas que perderam o emprego porque eram terceirizados e não conseguiram aprovação em concurso público. É bem verdade que, ocasionalmente, a mídia denuncia algumas irregularidades em determinados concursos públicos, mas não podemos transformar a exceção em regra. Atualmente, a fiscalização é bastante rigorosa e os “concurseiros de plantão” estão cada vez mais atentos diante de qualquer resquício de falcatrua.

2. “A nomeação é muito escassa!” – Nem todo órgão público apresenta grandes nomeações. O Tribunal Regional Eleitoral, por exemplo, não tem o costume de nomear muitos aprovados devido à pouca rotatividade de funcionários. Mas, novamente, não podemos generalizar. Há tribunais, como o Tribunal Regional do Trabalho, que têm a fama de nomear um número muito maior do que o oferecido no quadro de vagas. Nos últimos anos, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo nomeou todos os aprovados no concurso público para o cargo de Escrevente Técnico Judiciário na capital. Foram mais de 2 mil aprovados e nomeados para um cargo cujo salário inicial, somado aos benefícios, gira em torno de R$ 4.200,00.

3. “É impossível ser aprovado!” – “Impossível” é uma expressão muito utilizada por aqueles que se esquivam de lutar por suas realizações. Ser aprovado em um concurso público requer, de fato, disciplina, estratégia e muito estudo, mas qualquer um que se dispõe a “pagar o preço” pode experimentar a maravilhosa sensação de ter o seu nome publicado no Diário Oficial para participar de nomeação e posse em cargo público. É o caso, por exemplo, de Ubirajara Gomes da Silva, um ex-morador de rua que passou no concurso público do Banco do Brasil e foi nomeado para o cargo de escriturário. Testemunhos como esse podem ser vistos em diversos sites, como o YouTube, e nos fazem entender que o desemprego não é fruto apenas de má gestão governamental, mas também da comodidade daqueles que passivamente esperam tudo “cair do céu”.


E para aquele que duvida do que estou afirmando, eu mesmo já fui aprovado e nomeado em cinco concursos públicos, nas esferas municipal, estadual e federal. Por isso, digo com convicção: Vale a pena ser “concurseiro”!

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