É possível
que o ser humano esteja sendo um depósito ambulante de explosivos
O último fim de
semana foi marcado pela morte das adolescentes Paola Victarozzo, 13, e Giovanna
Victarozzo, 14, na região do Butantã, em São Paulo. A mãe, Mary Vieira Knorr, 54, corretora de
imóveis, é a principal suspeita de ter cometido o assassinato. Por sinal, já
foi detida pela polícia. Diante desse quadro, uma pergunta não quer calar:
O que levaria uma mãe a matar as próprias
filhas? A princípio, alguém pode atribuir a tragédia à falta de afeto e carinho
entre mãe e filhas, o acentuado uso de drogas, a condição econômica da família,
alguma situação de ordem mística e outras.
Tragédias
como esta refletem a condição psicossomática em que vive o ser humano. Na
realidade, o ser humano está doente. A modernidade tem imposto um ritmo de vida
às pessoas que afetam seus relacionamentos. Isso inclui o convívio familiar.
Como no passado, as famílias já não têm mais diálogo. A tecnologia tem feito
com que as pessoas se relacionem à distância. Dessa forma, a afetividade tão
necessária na família se torna, cada vez mais, uma espécie em extinção.
Especialistas
dizem que as doenças psicossomáticas são aquelas produzidas por distúrbios
emocionais, ou sentimentos como, por exemplo, raiva, ansiedade, angústia, medo,
vingança. Estes sentimentos podem produzir doenças reais e físicas como a depressão,
dores de barriga, diarreias, ou tremores por exemplo. Trata-se em resumo de
emoções ou sentimentos que se transformam com o tempo em doenças físicas.
Qualquer pessoa pode
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