segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Bomba-relógio

É possível que o ser humano esteja sendo um depósito ambulante de explosivos


O último fim de semana foi marcado pela morte das adolescentes Paola Victarozzo, 13, e Giovanna Victarozzo, 14, na região do Butantã, em São Paulo.   A mãe, Mary Vieira Knorr, 54, corretora de imóveis, é a principal suspeita de ter cometido o assassinato. Por sinal, já foi detida pela polícia. Diante desse quadro, uma pergunta não quer calar:
    O que levaria uma mãe a matar as próprias filhas? A princípio, alguém pode atribuir a tragédia à falta de afeto e carinho entre mãe e filhas, o acentuado uso de drogas, a condição econômica da família, alguma situação de ordem mística e outras.
    Tragédias como esta refletem a condição psicossomática em que vive o ser humano. Na realidade, o ser humano está doente. A modernidade tem imposto um ritmo de vida às pessoas que afetam seus relacionamentos. Isso inclui o convívio familiar. Como no passado, as famílias já não têm mais diálogo. A tecnologia tem feito com que as pessoas se relacionem à distância. Dessa forma, a afetividade tão necessária na família se torna, cada vez mais, uma espécie em extinção.
    Especialistas dizem que as doenças psicossomáticas são aquelas produzidas por distúrbios emocionais, ou sentimentos como, por exemplo, raiva, ansiedade, angústia, medo, vingança. Estes sentimentos podem produzir doenças reais e físicas como a depressão, dores de barriga, diarreias, ou tremores por exemplo. Trata-se em resumo de emoções ou sentimentos que se  transformam com o tempo em doenças físicas. Qualquer pessoa pode 

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