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Com a prisão dos mensaleiros, o Brasil começa a dar sinais de
que parece que está acordando
O Brasil acompanhou, nos últimos dias, a
prisão dos chamados mensaleiros. Embora tenha ocorrido bem mais tarde do que se
esperava, mas aconteceu. Com isso, a justiça brasileira dá à população um
vislumbre do que o Brasil poderia ser já há muitos anos caso houvesse uma visão
da necessidade de aplicar devidamente as leis que são elaboradas. A prisão dos
mensaleiros parece despontar, no Brasil, novos horizontes com respeito à
impunidade. Contudo, porém, os brasileiros não devem se iludir achando que a
partir de então todos os problemas políticos e sociais serão resolvidos.
A despeito disto, não faltam aqueles que se
posicionam contrariamente a esta decisão judicial: O deputado José Guimarães,
líder da bancada do PT (CE) e irmão de um dos mensaleiros, José Genoino, virou
suas armas contra o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), questionando
a legalidade da decisão tomada. Ele disse: “Não se pode atropelar a lei para
dar demonstrações de vaidade e buscar os holofotes da mídia, como tem feito o
presidente da Suprema Corte". Ele ainda afirmou que em razão da não especificação
do regime de cumprimento das penas, Joaquim Barbosa desrespeitou direitos e pôs
em risco a vida de Genoíno, que recentemente foi submetido a cirurgia para
corrigir uma dissecção da aorta. "Inadmissível também, no dia da
Proclamação da República, a transferência de Dirceu e Genoino para Brasília,
com o claro objetivo de espetacularização midiática".
Como se não bastasse, familiares de José
Genoino foram às ruas para protestar contra as prisões desses políticos,
exigindo anulação do julgamento e liberdade aos presos. Atitudes dessa
natureza, principalmente de um parlamentar, servem apenas para fortalecer a
tese de que no Brasil “a lei é para
todos, mas nem todas são iguais perante a lei”.
O ideal é que a justiça agisse de imediato,
mas para quem, há 500 anos, já convive com isso, antes tarde do que nunca.
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